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Durante a reunião, os funcionários da empresa RDJ Engenharia e técnicos do DER explicaram sobre a desapropriação das terras, os acordos que serão feitos, e que caso não existam, serão encaminhados à justiça. Alertaram ainda aos cerca de 150 moradores presentes sobre riscos de acidentes de trabalho durante as obras, e orientaram sobre os cuidados que devem tomar enquanto os trabalhos estejam sendo realizados.
“Uma equipe de topografia colocou os piquetes demarcando a área onde os trabalhos serão realizados, e a partir desta semana vamos procurar os proprietários para a liberação das terras. A obra vai começar do pé da serra em direção ao Bairro Niterói, isso se as negociações com os proprietários correrem bem, se não, teremos que começar por outro ponto”, informou o responsável pela obra, chefe da RDJ Engenharia, Antônio Veloso.
Outro ponto esclarecido durante a reunião foi sobre os impactos ambientais causados pela obra. Além disso, foram mostrados os pontos positivos das obras, como geração de empregos para a população local, facilidade no escoamento da produção, desenvolvimento regional, incentivo ao turismo na região e planejamento urbano dos municípios cortados pela rodovia.
A população ficou sabendo ainda que ao todo, serão asfaltados 38 quilômetros da rodovia que liga Castelo à Vargem Alta. A primeira parte das obras, de 13,88 quilômetros, abrange a Rodovia ES 475, que vai da Fazenda da Prata até São José de Fruteiras, em Vargem Alta. Neste trecho serão investidos R$ 37,598 milhões. A segunda parte abrange a Rodovia que vai ligar o entroncamento da ES-166, que liga Castelo a Venda Nova do Imigrante, até a localidade de Fazenda da Prata – Monte Pio, custando R$ 20,166 milhões, incluindo a construção de uma ponte sobre o Rio da Prata.
O prazo para entrega da obra, que vai custar cerca de R$ 58 milhões, e receberá ainda tratamento na pavimentação, serviços de drenagem, construção de pistas simples com duas faixas e faixas de segurança, é de 480 dias a partir do dia dois de junho.
Quem compareceu à reunião ficou satisfeito com as explicações dos técnicos. “A estrada passa em frente à minha casa, com o asfalto vai ficar melhor para sair de casa, ir à Castelo ou mesmo até à igreja aqui na comunidade, já que quando chove tem muita lama. Além disso, vai valorizar o terreno, atrair turistas para a nossa região, que é caminho para a rampa de Ubá, e facilitar o escoamento da produção”, disse Maria Luzia Oliveira, agricultora, que mora na comunidade da Fazenda da Prata.
Depois de duas horas de reunião, os técnicos do DER e da empresa que está realizando os serviços na rodovia responderam algumas dúvidas e questionamentos se colocaram à disposição de todos, fornecendo os telefones de contato para que possam ligar no momento que acharem necessário