Nos três primeiros meses deste ano, os 128 radares espalhados pelas rodovias estaduais registraram a passagem de, aproximadamente, 81.412.713 veículos. No entanto, a taxa de autuação desses equipamentos, assim como nos outros anos, foi muito baixa: 0,078 %. Apenas 63.513, dos mais de 80 milhões de registros, foram infrações de trânsito, entre excesso de velocidade, parada sobre a faixa e avanço de sinal.
Esses números evidenciam a respeitabilidade dos condutores em relação aos equipamentos e justificam o motivo de sua existência, o de reduzir o número de acidentes. Somado a isso, é preciso considerar que uma atuação nem sempre se converte em multa, pois o condutor pode recorrer da primeira, utilizando, por exemplo, a Defesa Prévia. Caso o pedido de cancelamento não seja aceito, ele pode recorrer ainda à Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari).
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no artigo 320, prevê que toda a receita arrecadada com a cobrança de multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, fiscalização e educação para o trânsito. Só no ano passado, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES) investiu cerca de R$ 4.788.000 milhões em sinalização vertical e horizontal.
A relação com todos os equipamentos nas rodovias estaduais e suas respectivas localizações estão no site do DER-ES. O Departamento também mantém toda uma sinalização para indicar a presença dos equipamentos nos trechos.