terça-feira,
10 de setembro de 2024

Professores visitam granja em Victor Hugo, Marechal Floriano

Um grupo com cerca de 15 professores da EMEF Victor Hugo, do distrito de Victor Hugo, em Marechal Floriano, visitou uma granja, na mesma localidade, na tarde desta última segunda-feira (18).

A visita faz parte de um projeto da Associação de Avicultores do Espírito Santo (AVES), em parceria com a Secretaria de Educação de Marechal Floriano. O objetivo é que os professores recebam orientações sobre o potencial avícola do município e que repassem esses conhecimentos aos alunos.

O coordenador da visita, que deu todas as explicações aos professores, foi o veterinário Eustáquio Moacir Agrizzi. “Essa granja, com certeza, é o que há de mais moderno em termos de avicultura no município de Marechal Floriano. Aqui é usado o sistema de galpão com pressão negativa”, explicou.

A ração das aves que chega à granja é despejada em reservatórios com capacidade para 15 mil quilos. Dali, é distribuída automaticamente para os comedouros, dentro da granja. A água chega aos animais por bebedouros tipo “chupetinha”. “Ninguém faz força e ninguém toca na ração e na água. Esse sistema evita o desperdício e a contaminação. É uma economia muito grande porque, no caso da água, ela só sai do bebedouro se a ave tocar a peça de aço”, relatou.

O galpão – que tem 170 metros de comprimento por 16 metros de largura – foi todo projetado para manter uma temperatura única do início até o final dele. “Esse modelo é o mais testado no Brasil. Ele vai abrigar 40 mil pintinhos”, afirmou o veterinário.

O piso do galpão é de terra, forrado com uma mistura que contém palha de café e de eucalipto, entre outros produtos. Tudo dentro do galpão é programado pelo painel de controle. “Aqui podemos controlar e programar a temperatura, a umidade e até a velocidade do vento”, frisou Eustáquio Agrizzi.

O sistema de aquecimento, nessa granja, é à lenha. Cada galpão contém 10 enormes exaustores programados para funcionar individualmente, quando for preciso ajustar a temperatura. O valor de cada galpão, segundo o veterinário, chega a R$ 500 mil.

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