Foto: Sesa
Redação
A chikungunya é uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O quadro agudo da doença dura até 15 dias, sendo que algumas pessoas desenvolvem quadros pós-agudo ou crônico com dores nas juntas que podem durar meses ou anos.
A infecção do vírus causa diversos sintomas, começando por febre alta abrupta e mal-estar. Nesse caso, as dores de cabeça, no corpo e principalmente nas articulações (pulsos, tornozelos, dedos, joelhos, cotovelos, entre outros) são intensas e súbitas, impedindo que atividades do dia a dia sejam realizadas.
De acordo com o boletim epidemiológico desta quinta-feira (03), com dados compilados entre os dias 29 de dezembro de 2019 e 28 de novembro de 2020, foram notificados 15.436 casos suspeitos da doença. Já no mesmo período do ano passado, o Estado registrou 2.660 casos.
Veja aqui o 48º boletim da dengue.
Veja aqui o 48º boletim de zika.
Veja aqui o 48º boletim chikungunya.
Como prevenir:
Assim como a dengue, a zika e a febre amarela, para combater a chikungunya é preciso que todos estejam atentos e empenhados na eliminação dos focos do vetor.
A fêmea do inseto deposita seus ovos em recipientes com água parada e limpa. Ao entrar em contato com o líquido, os ovos eclodem, se transformam em larvas, pupa (estágio intermediário entre a larva e o adulto) e, após dois dias, o mosquito está formado.
Os criadouros do mosquito encontram-se em 70% nas residências. Por isso, é de extrema importância que toda a população limpe corretamente os quintais, vire as garrafas vazias de cabeça para baixo, lave bem as bordas das vasilhas de água e comida dos animais, além de garantir a limpeza e lacre correto das caixas d’água.