domingo,
07 de dezembro de 2025

Geral

Moradora de Santa Maria de Jetibá morre com suspeitas de H1N1 em Colatina

Uma lavradora de 30 anos de idade, moradora de Córrego Japão, em Santa Maria de Jetibá, na região Serrana do Espírito Santo, morreu no último sábado com suspeitas de H1N1.

Valéria Reinke ficou dois dias internada no hospital da cidade antes de ser transferida para Colatina, na última sexta, onde faleceu.

Se confirmado o agente causador, será o primeiro caso do H1N1 em Santa Maria de Jetibá. Só este ano, 18 morreram vítimas do vírus em todo o Estado. Com o caso de Valéria, são 22 mortes sob investigação da Secretaria Estadual de Saúde.
Interior

O marido de Valéria, o lavrador Wilson Shwanz, 34, contou que a mulher começou a passar mal ainda no domingo da semana passada. Tinha mal-estar, febre e dificuldade para respirar. Os sintomas se mantiveram na segunda-feira. Na terça, procuraram atendimento médico. Foram realizados exames e ela permaneceu internada. Neste mesmo dia, foram colhidas as amostras que poderão comprovar se ela contraiu H1N1.

Wilson, porém, não acredita em H1N1. O atestado de óbito mostrou insuficiência respiratória e pneumonia.

“Não tinha nem ideia que diriam que é suspeita de H1N1. Se fosse H1N1 eu teria contraído também, mas não senti nada ainda. A menina também não. Provavelmente, foi uma pneumonia grave”, disse o lavrador.

Valéria deixa uma filha de 5 anos de idade. Nenhum dos três integrantes da família foi vacinado contra a gripe H1N1, segundo o pai.

“Essa paciente esteve internada no hospital do município. Foi feita a coleta, mas não temos notícia da confirmação da morte por H1N1. Ela era uma paciente suspeita. Acredito que não seja. Na terça colhemos os exames, não quer dizer que seja a doença”, comentou a secretária municipal de Saúde de Santa Maria de Jetibá, Rosilene Stuhr.

O velório e o enterro do corpo da lavradora foi realizado na tarde deste domingo (29). Ela foi enterrada no cemitério da igreja luterana de Santa Maria.

A Secretaria Estadual de Saúde informa que o resultado do exame que comprova ou não a presença do vírus H1N1 dura em média 10 dias após o recebimento das amostras.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site, e nos reservamos o direito de excluir. Não serão aceitos comentários que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal / familiar a qualquer pessoa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Confira mais Notícias

Geral

Onze municípios, entre eles Alfredo Chaves, Castelo e Iconha, estão há mais de um ano sem registrar homicídios

Geral

Tilápia capixaba amplia produção e agrega valor ao setor de aquicultura

Geral

Três anos após ataque em escolas, autor deixa internação e vice-governador do Estado reage: ‘Brasil precisa acordar’

Geral

Secretária desmente boatos sobre fechamento de UBSs e destaca reestruturação histórica na Saúde de Cachoeiro

Geral

Congresso derruba vetos de Lula ao licenciamento ambiental

Geral

Os segredos do município capixaba que mais consegue reaproveitar o lixo descartado pela população

Geral

MPC-ES cria o Núcleo de Gestão Estratégica de Informações para combater a má gestão dos recursos públicos

Geral

Tribunal de Contas orienta prefeitos e Secretários de Finanças sobre medidas urgentes a serem tomadas em 2026 em relação à reforma tributária