quinta-feira,
03 de julho de 2025

Saúde

Incaper adota medidas para ajudar a reduzir disseminação do novo coronavírus

Foto: Incaper

 

Redação

 

O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) adotou uma série de providências para reduzir o risco de transmissão do novo coronavírus (Covid-19). As medidas atendem as diretrizes do Governo do Estado do Espírito Santo e já foram repassadas aos servidores.

 

Estão suspensos todos os atendimentos coletivos envolvendo ações de pesquisa, assistência técnica e extensão rural (ater), bem como eventos realizados pelo Instituto. Reuniões, dias de campo e outros eventos que envolvam aglomeração de pessoas não serão realizados enquanto perdurar o decreto de situação de emergência em saúde.

 

As unidades seguem funcionando e as visitas programadas estão mantidas. Ainda assim, a orientação é para que atendimento aos agricultores capixabas seja feito, preferencialmente, por telefone. A lista completa com o telefone de contato das unidades do Incaper está disponível em https://incaper.es.gov.br/enderecos_telefones

 

Cursos e capacitações que envolvam servidores do Instituto, bem como a participação de profissionais do Incaper em eventos e viagens também foram suspensos. As exceções deverão ser informadas às coordenações locais e regionais e, quando for o caso, avaliadas junto ao Grupo de Trabalho de Emergência em Saúde Pública do Incaper e à Sala de Situação de Emergência em Saúde Pública do Estado do Espírito Santo.

 

As medidas serão verificadas periodicamente e poderão ser alteradas conforme a necessidade. “Para tomarmos essas decisões, nós levamos em consideração diversos fatores: a preocupação do Governo do Estado em adotar medidas que realmente evitem a disseminação do novo coronavírus e a necessidade de manter os serviços de pesquisa, assistência técnica e extensão rural preservando a vida e o bem-estar tanto dos servidores do Incaper quanto das famílias rurais capixabas”, disse o diretor-presidente do Incaper, Antônio Carlos Machado.

 

Machado convocou uma reunião na última terça-feira (17), na Sede do Incaper, em Vitória, para discutir com gerentes e coordenadores as providências tomadas pelo Instituto. O encontro teve sua duração reduzida e foi realizado num ambiente com portas e janelas abertas, para permitir a circulação do ar.

 

“Essa reunião só está sendo realizada desta maneira porque temos urgência e não tinha outro jeito de passar com rapidez as informações que nos foram dadas ontem pelo Governador. Mas essa é a última, e nós fizemos questão de nos cercar dos cuidados necessários. Enquanto estivermos suscetíveis ao novo coronavírus, o Incaper não vai realizar eventos coletivos presenciais ou participar deles. Vamos lançar mão das Conferências Web. Já fizemos isso em outras ocasiões, sabemos que funciona bem”, acrescentou o presidente do Incaper.

 

Outras medidas

 

“É difícil convencer os agricultores a não cumprimentar a gente dando um aperto de mão”, disse uma extensionista do Incaper que atua no interior do Estado. A mudança de comportamento talvez seja um dos maiores desafios impostos pela pandemia. Entretanto, evitar o contato físico entre colegas de trabalho e os demais públicos do Incaper é fundamental. Para tanto, o Instituto disponibiliza produtos de higiene adequados em todas as suas unidades, e orienta os servidores sobre comportamentos que ajudam a reduzir o risco de transmissão do novo coronavírus. Sugere-se, ainda, que os servidores do Incaper orientem as pessoas sobre os procedimentos de higiene que ajudam a evitar a disseminação da doença e divulguem apenas as informações oficiais a respeito do assunto. Afinal, há muita desinformação circulando nas redes sociais.

 

Como prevenir

 

A mudança de comportamento (evitando o contato físico) associada à adoção de hábitos de higiene e à ampliação de zonas de limpeza em áreas de circulação são eficazes para a redução significava do potencial do contágio.

 

As mãos devem estar limpas. Água e sabão são suficientes para uma higienização adequada, e a maneira de lavar as mãos deve ser cuidadosa: esfregando as palmas e o dorso das mãos, os espaços entre os dedos, o polegar, as unhas e os punhos. Na utilização de álcool para higienização das mãos, o produto pode ser liquido ou em gel, mas deve ser na concentração de 70%.

 

O não compartilhamento de objetos de uso pessoal, como copos e talheres, também ajuda a reduzir o risco de transmissão. É interessante também ficar atento à higienização dos móveis e equipamentos utilizados no dia a dia, como mesa, teclado e mouse do computador, telefones, maçanetas e interruptores.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site, e nos reservamos o direito de excluir. Não serão aceitos comentários que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal / familiar a qualquer pessoa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Confira mais Notícias

Saúde

Cardiopatia congênita: conheça a malformação que afeta 29 mil crianças por ano

Saúde

Doador Voluntário de Sangue: um gesto de amor que salva vidas

Saúde

Com baixa cobertura nos grupos prioritários, Sesa alerta e reforça papel da vacinação contra a gripe

Saúde

Sesa confirma primeira morte por dengue e Oropouche em Anchieta

Saúde

Vacina contra a gripe é liberada para os capixabas acima de 6 meses

Saúde

Coçou os olhos sem lavar as mãos? Oftalmologista explica por que ato simples pode evitar doenças oculares

Saúde

Estado tem pouco mais de 260 mil doses de Influenza aplicadas e baixa procura

Saúde

Automedicação: a decisão que parece inofensiva, mas põe vidas em risco