sexta-feira,
19 de setembro de 2025

Polícia

Operação Black Lobo de Wall Street apreende grande quantidade de dinheiro em Cachoeiro

Foto: MPES/Divulgação

 

Redação

 

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Sul), e a Polícia Civil do Estado do Espírito Santo, por meio da Delegacia Especializada de Investigação Criminal (Deic) de Cachoeiro de Itapemirim, com o apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, deflagraram hoje (09/06/2021) a chamada operação “Lobo de Wall Street”. O objetivo é desarticular uma associação criminosa suspeita de atuar ofertando investimentos financeiros fraudulentos, com possível crime contra a economia popular, por meio das chamadas “pirâmides”.

 

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão deferidos pela 4ª Vara Criminal da Justiça Estadual de Cachoeiro de Itapemirim nas residências e endereço comercial e de trabalho dos investigados, com apreensão de computadores, notebooks, celulares e documentação que foram encaminhados para o Gaeco. Serão posteriormente enviados ao Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) do MPES para extração de informações e os documentos serão encaminhados para a Deic para análise.

 

Foi apreendida uma grande quantidade de dinheiro em espécie em um dos alvos da busca e apreensão. Além disso, duas pessoas foram presas em flagrante, por porte ilegal de arma de fogo, e conduzidas para a Deic.

 

Participam da operação promotores de Justiça do Gaeco-Sul, delegados de Polícia Civil de Cachoeiro de Itapemirim, policiais civis e policiais militares do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES.

 

Entenda o caso:

 

A Operação Lobo de Wall Street foi deflagrada após cooperação e prévia investigação da Polícia Civil e do Ministério Público. As diligências, em um primeiro momento, indicam que os investigados estariam oferecendo investimentos financeiros a curto prazo, com ganhos muito acima do percentual praticado pelo mercado financeiro nacional, com o pretenso argumento para os investidores de que estariam adquirindo cotas de consórcio. 

 

As investigações apontam que a oferta de ganhos expressivos a curtíssimo prazo é a forma de atrair potenciais novos investidores que retroalimentam os ganhos de quem deu origem ao esquema. A situação, porém, não se sustenta, podendo se tratar de prática de pirâmide financeira.

 

Os promotores de Justiça do Gaeco-Sul do MPES, Luiz Agostinho Abreu da Fonseca e Jeferson Gonzaga Ribeiro, e o delegado da Deic, Rafael Amaral, concederão uma entrevista coletiva virtual, às 10h30.

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