terça-feira,
19 de agosto de 2025

Polícia

Ministério Público denuncia mulher que abraçou marido para que amante o matasse na zona rural de Castelo

Thayla Bonicenha Crivellari e Françoa de Souza Calabianqui foram denunciados, pela Promotoria de Justiça de Castelo, por homicídio triplamente qualificado e fraude processual, já que, segundo as investigações, os dois teriam tentado forjar uma cena de latrocínio — roubo com morte — para tentar despistar os policiais

 

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Castelo, denunciou uma mulher e um homem pelo homicídio do marido dela, por asfixia. O crime foi cometido no dia 25 de julho de 2021, por volta das 22 horas, na localidade de Monte Alverne, zona rural do município. A mulher e o homem estão presos no Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim (CPFCI) e no Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim (CDPCI), respectivamente.

 

Os denunciados mataram a vítima para assegurar a continuidade do relacionamento extraconjugal entre eles e para que pudessem se apropriar do patrimônio da vítima, conforme relatado na denúncia. Assim, o MPES requer que eles sejam submetidos a julgamento perante o Tribunal do Júri e condenados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e fraude processual, nos termos do artigo 121, parágrafo 2º, incisos II, III e IV, e do artigo 347, parágrafo único, ambos do Código Penal.

 

Além das condenações, o Ministério Público requer que a sentença estabeleça valor mínimo para reparação dos danos causados aos familiares da vítima.

 

Consta nos autos que, na noite do crime, a mulher e o esposo dela estavam na cozinha do imóvel onde residiam, quando o outro acusado entrou no local. A esposa abraçou o marido e segurou seus braços, para distrair atenção dele. Nesse momento, o acusado agarrou a vítima pelas costas e a asfixiou até a morte.

 

Após o homicídio, os dois acusados esconderam alguns objetos da casa no forro de gesso da residência, para simular um crime de latrocínio. Mais tarde, o homem trancou a porta do quarto da mulher com ela e a filha, de 2 anos, no interior. Por volta das 2 horas, a denunciada ligou para os pais informando a versão fantasiosa de latrocínio.

 

Para o Ministério Público, o homicídio foi praticado por recurso que impediu a defesa da vítima, que estava sob efeito de remédios controlados, dificultando ainda mais qualquer resistência ao ataque.

 

Veja a denúncia

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