Rael Sérgio.
A situação piora nos finais de semana, onde o fluxo de pessoas aumenta no centro da cidade.
Mesmo com a existência da lei Municipal, que regulamenta a atuação dos vendedores ambulantes em Marechal Floriano, muitos desses profissionais de outros municípios ainda comercializam suas mercadorias no centro da cidade sem recolher as taxas diárias previstas na legislação.
A situação prejudica as vendas do comércio local, que paga devidamente seus impostos, e afeta, de maneira geral, todo o município, que perde na arrecadação.
Neste último final de semana, o portal Notícia Capixaba registrou a presença de vários ambulantes vendendo panelas, roupas e até móveis em calçada, e utilizando-se do estacionamento, prejudicando ainda mais os comerciantes. Teve um vendedor que foi mais ousado e colocou uma faixa indicando “Feira 25 de Março do Brás”, sexta, sábado e domingo.
Empresários e comerciantes de vários setores reclamam do fato: “Isso está ocorrendo há meses e precisa haver maior vigor na fiscalização. Nós estamos indignados com o que vem acontecendo. Eles vendem os produtos sem garantia e prejudica quem gera emprego e renda no município”, lamentaram os comerciantes.
Recentemente o próprio prefeito Lidiney Gobbi realizou uma fiscalização, e anunciou que vai reforçar a fiscalização. “Eles vendem os mesmos produtos que tem na loja, porem não pagam impostos e não fornecem nota fiscal como os comerciantes, que contribuem no desenvolvimento do município”, informou Lidiney.
O vereador e presidente da Câmara Municipal Cabral, já vem alertando sobre esse fato há cerca de 4 meses. “Irei de apresentar na sessão da Câmara na noite desta terça feira (02) um projeto de Lei sobre os vendedores Ambulantes que não pagam impostos”, disse Cabral.
Segundo Cabral, uma audiência pública será realizada na Câmara Municipal, onde será discutida a presença de vendedores ambulantes de forma irregular ou ilegal no município. “O comércio local há meses vem sofrendo com a circulação desenfreada de vendedores ambulantes, que oferecem seus produtos sem se preocupar em se legalizar”, contou.
“Isso é um atraso para Marechal Floriano, atingindo diretamente nossa economia, e atrapalhando o crescimento do nosso município”, concluiu o vereador.