“Essa Coluna campeã de acesso do portal Notícia capixaba, “Pinga-Fogo”, não se trata de matéria jornalística e sim de opiniões e, revela o que vem acontecendo nos bastidores políticos do Estado”.
A sigla PL do Partido Liberal 22 é sinônimo de uma excelente performance nas últimas eleições de 2022, porém, a atual conjuntura apresenta um número relevante de possíveis baixas que conforme nossos jornalistas apuraram, se dá em consequência de desafetos políticos com o líder Magno Malta, falta de participação na construção daqueles que foram candidatos e também percepção de projetos com maiores possibilidades.
As baixas começaram após decisão de Coronel Ramalho assumir secretaria no governo Pazolini por conta própria, e não “via partido PL”, o que causou uma espécie de descontentamento dos dois lados resultando assim na possibilidade de Coronel Ramalho disputar para deputado pelo partido Republicanos.
Nos bastidores também já está pavimentada a saída de bons candidatos que performaram bem em 2022, Bira Nobre com quase 7.000 votos, Ticiani Rossi com quase 2.000 votos, Rafael Monteiro com mais de 10.000 votos e Roger do Pró armas com quase 5.000 votos, o que resultaria em tese quase 24.000 votos a menos na chapa de Estadual se repetissem o resultado. A informação é de que os três primeiros citados estão buscando viabilidade de disputar em 2026 pelo Partido Novo, o que não muda em nada o perfil eleitoral que eles alcançaram no passado, já Roger ainda está sem definição partidária. A pergunta que ecoa nos bastidores é: O que tem levado pessoas de resultado e ideologicamente de direita a saírem dos quadros do PL?
E por falar em Novo, também já houve uma tentativa do deputado estadual Wellington Calegari-PL, de se viabilizar para disputar Senado por lá, já que o Senador Magno Malta bateu o martelo de que no PL só teria uma pessoa disputando o Senado, sua filha Maguinha Malta que já pontua próximo de 10% em pesquisas recentes, nada mal para quem nunca teve um mandato político. O grande problema é que o Novo fechou as portas para Wellington Calegari, pois já possui seu pré-candidato ao Senado, o vereador Leonardo Monjardim-Novo. Para 2026 o Novo também fechou as portas para deputados de mandato, ou seja, Calegari também não se viabilizaria por lá para reeleição. Resta saber por onde ele buscará caminho, pois até para reeleição será muito difícil no PL.
E por último os rumores são de que deputado estadual Capitão Assunção também já estaria buscando caminho em outras siglas, após o descontentamento de perder o diretório de Vitória para o deputado federal suspenso Gilvan da federal. Ele que teve quase 100.000 votos, mas que teve limitado seu poder de visibilidade por questões judiciais em determinações do ministro do STF Alexandre de Moraes, o que provavelmente pode impactar em seu resultado nas próximas eleições.
Em Análise, o PL perde e muito com essas baixas, pois se concretizar a vinda do deputado Lucas Polese para federal, mesmo pelo PL, a chapa de Estadual de 2026 já perderia quase 179.000 votos (Cap. Assunção, Lucas Polese, Calegari, Zé Preto, Rafael Monteiro, Bira Nobre, Ticiani Rossi e Roger), o que para qualquer partido é uma queda drástica ainda que surjam bons nomes para suprir.
O quadro de Federal também não é muito diferente, pois a incerteza da possibilidade de Gilvan da Federal disputar eleição gera dúvida de participação em outros nomes que ficam receosos de não completarem o mínimo necessário para uma cadeira que é de aproximadamente 165mil votos considerando 80% do Quociente Eleitoral.
Há quem aposte em uma eleição polarizada em 2026, porém, no PL está previsto um desmonte muito grande, resta ficar claro o real motivo desse grande desmonte, pois para o espectro da direita aponta para uma falta de consolidação de grupo político, reforçando a tese de um partido com apenas um “dono” e com poderes plenos para decisão.
Uma resposta
Quem aplaude a desunião é atos de coronéis e a esquerda, q sempre soube se unir pelos ideais macabros dela.