sábado,
15 de fevereiro de 2025

Saúde

Cresce número de focos do mosquito da dengue em Venda Nova

Foto: Divulgação

 

Redação

 

Com as constantes chuvas que estão atingindo a região Serrana, o número de casos de Dengue tende a aumentar em virtude da proliferação do vetor da doença: o mosquito Aedes Aegypti. Em Venda Nova, o número de focos encontrados em residências, comércios e construções ainda é alto.

 

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, o número de focos do mosquito transmissor da doença encontrados em 2019 foi menor que no ano anterior. No ano passado, foram 1377 focos, e em 2018, 1459. Apesar da diminuição o número ainda é preocupante.

 

A coordenadora de vigilância em Saúde, Camila Mauro Zandonadi, explica que essa redução está relacionada às notificações que estão sendo realizadas. “O município vem fazendo um trabalho de notificação dos focos encontrados. O agente faz as visitas domiciliares, comerciais, pontos da região urbana, e ao encontrar um foco de Aedes Aegypit, notifica o proprietário”, explica Camila.

 

Após receber a notificação, há um prazo para que o foco seja eliminado; caso não seja, é emitido um auto de infração que será julgado e pode resultar em advertência ou multa, de acordo com o Código de Saúde Municipal. “Com essa notificação, a gente responsabiliza também o cidadão e não só o poder público. Muitas das vezes, os focos estão dentro das casas, dentro dos ambientes privados”, ressalta.

 

Dengue em Venda Nova

 

Em 2019, foram notificados pela Secretaria Municipal de Saúde 121 casos suspeitos dengue em Venda Nova. Desse montante, 15 suspeitas foram confirmadas. “Não é um número tão alto mas se você analisar que, em 2018, tivemos apenas cinco casos, o número cresceu”, acrescenta a coordenadora.

 

Qualquer pessoa que estiver com sintomas da dengue deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima para notificação, cuidado junto à vigilância epidemiológica e exames para confirmar ou não a doença.

 

Equipes

 

A equipe de combate à dengue de Venda Nova funciona com um supervisor de endemias e nove agentes. O trabalho é realizado em ciclos e a cada dois meses são realizadas visitas em domicílios, ponto de comércio, obras, lotes, terrenos baldios. O objetivo do grupo é realizar seis ciclos por ano.

 

Ajuda da população

 

A coordenadora Camila salienta que a população pode ser uma aliada no combate à dengue. Uma das ações é, a cada sete dias, observar o quintal, dentro das residências, vasos de plantas, e até no compartimento de água atrás da geladeira e ter um cuidado especial com os ralos. “Se cada um conseguir cuidar da sua calha, do quintal e dos seus possíveis focos dentro de casa ou dentro do comércio ou construção, já ajudaria muito”, orienta.

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