Foto: Divulgação
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Por: Redação
Os pequenos pomeranos de Alto Tijuco Preto, em Domingos Martins, se divertiram com ação do Projeto Uruçu Capixaba. Na última sexta-feira (13), meninos e meninas de 4 aos 11 anos assistiram atentamente o engenheiro florestal, Guilherme Diniz falar sobre a importância das abelhas e do trabalho de polinização que elas fazem, auxiliando na preservação e manutenção da mata local.
Através do processo de conscientização e plantio de mudas ao redor da nascente as crianças aprenderam a conservar o meio ambiente e cuidar melhor do futuro da terra que se dedicam. A nascente que passa pelo terreno da professora faz parte dos canais que abastecem o rio Jucu, responsável por pelo menos 25% do abastecimento de todo o Espírito Santo.
“Na minha casa a minha mãe põe fogo nas abelhas, mas ensinaram hoje que não pode, porque as abelhas são do bem”, contou a pequena Ana Paula Knack Schnder, de 6 anos. A garotinha também plantou mudas de árvores no terreno da professora Vanice Borghardt, que por amor cede o espaço da propriedade particular para as crianças fazerem educação física, recreio e brincarem nos fins de semana.
Todas as crianças da região, além de estudarem, também ajudam os pais na lavoura e se sentem orgulhosas das atividades do campo, onde plantam morango, café, milho, tomate, pimenta, repolho e, agora, aprenderam sobre a importância de reflorestar as áreas de nascentes.
O amor transbordou as salas de aula e ocupou o terreno da propriedade ao lado da Escola que atende crianças do ensino infantil até o 5º ano. Do lado da escola fica a propriedade da família da professora Vanice Borghardt que por amor e carinho às crianças cedeu o espaço para elas praticarem educação física, jogarem bola nos fins de semana, e nesta sexta-feira (13), mais uma vez a dedicação dela proporcionou a 32 crianças uma ação de meio ambiente realizada pelo Projeto Uruçu Capixaba.
O projeto Uruçu Capixaba é realizado no estado do Espírito Santo, pelo Ibramar – Instituto Brasileiro do Mar. O projeto atua com a restauração ecológica de 30 hectares e a educação ambiental, visando à valoração dos serviços ecossistêmicos no desempenho de florestas plantadas e fixação do carbono. Além disso, contribui para a proteção e redução do risco de extinção da Melipona capixaba, espécie de abelha sem ferrão, endêmica da região e de grande importância para polinização.