Por Rael Sérgio
O portal NC campeão de acessos em Marechal Floriano, foi o primeiro portal de notícias conversar com o morador, que segundo informação no site da Câmara Municipal, a Comissão Processante foi criada baseada na denúncia do morador. Para garantir a privacidade do morador e respeitar a sua vontade de não ser identificado na entrevista, Ele solicitou para não colocar na reportagem o local onde reside e o nome do vereador que divulgou a denúncia na rede sociais.
NC: Foi o senhor que fez a denúncia?
Morador: Não. Tudo iniciou, após um vereador postar nas redes sociais sobre as irregularidades do prefeito, e como cidadão e morador do município há mais de 8 anos, comentei sobre o caso, na rede sociais do vereador. Então, fui convidado pelo vereador para formalizar as supostas irregularidades.
NC: Aqueles anexos que segundo a Casa de Leis, apontam possíveis infrações político-administrativas, foi o senhor que preparou?
Morador: Não. Foi o Legislativo. Participei de uma reunião na Câmara, e assinei um documento solicitando esclarecimento a Prefeitura sobre os contratos. Pretendo após essa repercussão do caso, que tudo fica esclarecido. Escolhi essa cidade para morar e desejo o melhor. Agora, caso comprovar irregularidade, que os responsáveis paguem pelos seus atos.
NC: O senhor deseja falar mais uma coisa?
Morador: Sim. Aproveito a oportunidade, e solicito também para que o prefeito olhe com carinho nossa região, pois estamos abandonados desde a gestão passada. Precisamos com urgência de manutenção nas estradas vicinais e também na área da saúde.
A Comissão Processante teve a primeira reunião nesta segunda-feira (10), e tem 90 dias para investigar e apresentar o relatório final, que pode resultar no arquivamento do processo ou na cassação do mandato do prefeito.
Segundo o documento apontado pelo Legislativo, as publicações do edital do Executivo, ocorriam com a data correta e depois eram alteradas para anos anteriores. O intuito, seria “inviabilizar ou limitar a competitividade nos certames, notadamente nos casos das dispensas.”
O presidente da comissão, Vaninho Stein, disse à reportagem de um jornal da Grande Vitória, que a investigação será conduzida com transparência, e o direito à defesa do prefeito, garantido.
Em contato com o prefeito, Ele disse que até o momento não fui notificado. “Acredito que esse caso poderia ser através de requerimentos, mas optaram de outra forma. Fico triste, pois envolve famílias em uma situação difícil. Uma coisa é certa, estou tranquilo, pois desde a primeira gestão e agora nesta, não envolvi em nada errado”, afirmou Lidiney Gobbi.


