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O prefeito João Altoé (PSDB), o vice-prefeito Mirim (PP), os vereadores Anna Gaburo (MDB), Darli Fassarella (PSB) e Gabriel Magri (PSB), além de representantes da sociedade, como o presidente da Federação das Apaes do Espírito Santo (Feapaes), Vanderson Pedruzzi Gaburo, e o diretor-executivo da Associação dos Produtores de Inhame São Bento do Espírito Santo (Apisbes), Jandir Gratieri, participaram do encontro, na sexta-feira (20/04) à noite, na Câmara Municipal. |
Redação/Notícia Capixaba
Líder da Maioria na Câmara, o deputado federal Lelo Coimbra (MDB) participou de uma reunião com moradores e lideranças políticas de Vargem Alta, que também contou com representantes de cidades da região. Além de falar sobre a conjuntura nacional e estadual, Lelo destacou que indicou quase R$ 5 milhões em recursos federais para investimentos no município. Também lembrou que participou de diversos investimentos quando foi vice-governador e secretário de Estado de Educação, como reformas e construção de escolas, na sede e em Castelinho, e na infraestrutura da cidade e distritos.
“Ouvir as pessoas é fundamental para o desempenho do nosso mandato, que é coletivo. Sou um parceiro de Vargem Alta e, ao longo dos mandatos exercidos na Câmara, destinei R$ 4.879.910,00 em investimentos para nas áreas da educação, agricultura e saúde. Investimentos que ajudam a melhorar a vida da população”, destacou Lelo. O valor é fruto de emendas individuais de autoria do deputado ao Orçamento da União.
O prefeito João Altoé (PSDB), destacou a importância dos recursos federais para ajudar a promover políticas públicas de qualidade para a população. O vice-prefeito e os vereadores também elogiaram o trabalho de Lelo em prol do município.
Após o encontro, o Portal Notícia Capixaba, referência na Região Serrana do Estado, aproveitou para repercutir com Lelo a aprovação recente do projeto de lei de autoria do deputado que pune delatores que lucraram no mercado financeiro com ajuda de informações privilegiadas do procedimento de sua própria delação. A proposta passou por unanimidade na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara e foi para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, onde pode ser aprovada em caráter terminativo, sem passar pelo plenário, e seguir para votação no Senado.
O fim do foro privilegiado para autoridades e a decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve prisão em caso de condenação em segunda instância também foram temas abordados na entrevista com Lelo. Confira:
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Notícia Capixaba: Deputado, no último dia 11, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara aprovou o projeto de lei do senhor que impede que delação vire “bilhete premiado”. Qual a importância desse projeto?
“É importante aprimorarmos as leis e os mecanismos de controle para evitar os escândalos que abalam o Brasil e prejudicam o nosso povo. Dentre as delações ocorridas, a da JBS se valeu das informações privilegiadas e ganhou R$ 1 bilhão na especulação da bolsa e do dólar. O projeto de lei (PL 7.688/17), de minha autoria, visa exatamente impedir que a delação vire “bilhete premiado” para quem usa desse instrumento para lucrar no mercado financeiro, trazendo avanços importantes na legislação, principalmente neste momento que o país é passado a limpo com a Operação Lava Jato. O projeto fixa multa severa e retira os benefícios do delator que usa a informação privilegiada do procedimento para ganhar dinheiro, antes de ela se tornar pública. O combate à corrupção tem que ser incansável. Estou trabalhando para que o projeto seja aprovado o mais rápido possível na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara”.
Notícia Capixaba: O STF vai retomar o julgamento do foro privilegiado no próximo dia 2 de maio. Qual a posição do senhor sobre o foro privilegiado?
“Já passou da hora de acabar com o foro privilegiado no Brasil. É uma lei que diferencia os cidadãos e que estimula a impunidade. A sociedade não aceita mais a existência dessa regalia, desse benefício utilizado para dar proteção a quem cometeu crimes”.
Notícia Capixaba: Como viu a decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a prisão em casos de condenação em segunda instância? O que possibilitou a prisão de Lula.
“Essa decisão foi uma vitória importante do povo brasileiro contra a corrupção e a impunidade. Prevaleceu o entendimento da maioria dos ministros do Supremo a favor da prisão de Lula após condenação em 2ª instância. Ver uma pessoa como Lula preso é triste, mas ele é um político preso e não um preso político, como seus apoiadores tentam fazer crer. Da mesma forma, ver líderes de renome nacional envolvidos com questões semelhantes não nos alegra, mas é o Brasil sendo passado a limpo. A lei tem que valer para todos. Quem tem problemas com a Justiça deve pagar por seus crimes. Essa decisão reforça o papel importante das investigações da Operação Lava Jato”.