Notícia Capixaba.
Quatro equipes do Batalhão de Polícia Militar Ambiental que atuam nas subáreas da 1ª e da 4ª Companhia percorreram diversos municípios da região Serrana em uma operação conjunta com outros órgãos ambientais com a finalidade de fiscalizar a extração, o beneficiamento e a comercialização de palmito.
Nesta última quarta feira (26), em um dos locais fiscalizados, na localidade de São Bento, no município de Domingos Martins, os agentes da Polícia Ambiental, juntamente com integrantes do Ibama, Idaf, Iema e Polícia Civil, localizaram um ponto de beneficiamento de palmito que funcionava sem licença ambiental.
Além da falta de licença, as péssimas condições de higiene chamaram a atenção dos fiscais. Segundo o sargento Cunha, que participou da operação, foram apreendidos 1.198 vasilhames prontos para serem comercializados, totalizando 428 quilos de palmito.
De acordo com Cunha, “isso demonstra a importância destas ações, não somente para a preservação ambiental, pois também é importante impedir que estes produtos cheguem ao mercado, já que a extrema falta de higiene no preparo pode favorecer a contaminação e a propagação de doenças que podem até mesmo levar à morte”.
Todo o material irregular encontrado no local foi apreendido pelo Ibama e o responsável, um comerciante de 41 anos, foi conduzido pela Polícia Ambiental à Delegacia de Polícia Civil de Venda Nova do Imigrante, uma vez que o beneficiamento irregular de palmito configura crime ambiental.
Foi aplicada uma multa no valor de R$ 210.500,00 (duzentos e dez mil e quinhentos reais) pelos agentes do Ibama e uma multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) pelos agentes do Idaf.
Já na quinta-feira (27), as equipes continuaram as fiscalizações, desta vez nos comércios da região, oportunidade em que foram apreendidos mais 37 vidros de palmito em conserva, oriundos do mesmo produtor que tivera sua mercadoria apreendida na quarta.
De acordo com a equipe de fiscalização, não houve autuação dos comerciantes, haja vista que o produtor havia apresentado notas fiscais e, ao que tudo indica, o material foi recebido de boa-fé pelos empresários que os revenderiam.