A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Marataízes, em ação conjunta com a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), prendeu, nesta quarta-feira (05), um policial militar reformado de 57 anos, investigado por estupro de vulnerável.
As diligências foram iniciadas após a equipe policial tomar conhecimento de uma ocorrência registrada no município, informando que uma menina de 12 anos teria sido vítima de abuso sexual praticado pelo suspeito, em sua residência, em Marataízes.
“De acordo com as informações preliminares, a mãe da vítima relatou que a criança chegou em casa afirmando ter sido abusada pelo investigado, que teria tentado oferecer benefícios financeiros para que ela não contasse o ocorrido. A mulher acompanhou a filha até o SML de Cachoeiro de Itapemirim, da Polícia Científica (PCIES), onde foi realizado o exame de conjunção carnal”, explicou o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Marataízes, delegado Thiago Viana.
Durante as diligências, a equipe policial da Delegacia de Polícia de Marataízes, acompanhada da PMES, foi até a residência do suspeito, onde ele confirmou que a vítima havia estado no local, alegando, contudo, que ela teria apenas realizado uma faxina.
No imóvel, os policiais localizaram e apreenderam um preservativo masculino aberto, um revólver calibre .32 com numeração raspada e cinco munições intactas, um simulacro de pistola e um telefone celular. O suspeito não tinha registro da arma de fogo.
Diante das evidências e do flagrante delito, o homem foi autuado pelos crimes de estupro de vulnerável e posse ilegal de arma de fogo. O material apreendido foi encaminhado à perícia, e o detido permanece à disposição da Justiça.
O titular da Delegacia de Polícia (DP) de Marataízes, delegado Thiago Viana, destacou o compromisso da instituição no enfrentamento desse tipo de crime. “A Polícia Civil mantém postura firme e intolerante diante de qualquer ato de violência sexual, especialmente quando as vítimas são crianças e adolescentes. Casos dessa natureza são tratados com absoluta prioridade, e todas as providências são adotadas para garantir a responsabilização dos autores”, afirmou o delegado.


