O primeiro ciclo do combate a mosquitos em Cachoeiro com o uso do moto fumacê foi concluído. Todos os bairros da área urbana do município foram contemplados com a dedetização iniciada na última semana de setembro, e o segundo ciclo de aplicações teve início nesta terça-feira (2), com ações em dez bairros.
As atividades são realizadas por uma empresa contratada pela prefeitura por meio de processo licitatório, com vínculo até setembro de 2019. Bairros, distritos e localidades rurais serão atendidos com o serviço, sendo que cada local receberá três visitas subsequentes de aplicação até o fim do ano. As ações seguem cronograma da Vigilância Ambiental, que dá prioridade aos locais com maior índice de infestação.
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Ações seguem cronograma da Vigilância Ambiental, que dá prioridade aos locais com maior infestação – Foto: PMCI/Secom |
O alvo principal é o pernilongo Culex, encontrado em grande quantidade na coleta de campo feita pelos técnicos do Núcleo de Entomologia e Malacologia (Nemes) da Unidade de Vigilância de Zoonoses (antigo CCZ) do município. O Culex causa maior incômodo aos moradores por conta de seu zunido e por suas picadas causarem mais irritação.
A moto fumacê também ajuda a diminuir a circulação do mosquito Aedes aegypti, que já é alvo de outras ações permanentes de combate. A picada do inseto não causa irritação, mas ele é o transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela, e se reproduz em qualquer época do ano, no frio ou calor, e em água parada suja ou limpa.
Além disso, as aplicações de inseticida por meio de bomba costal continuam, sobretudo nos locais com notificações de zika, dengue e chinkungunya, aumentando, gradativamente, a área de abrangência das ações de combate.
“O Culex é um pernilongo comum que causa muito desconforto para a população. Por isso o foco maior no combate a ele, sem nunca deixar de lado vigilância contra o Aedes. É importante que a população se conscientize e faça a sua parte evitando, por exemplo, o acúmulo de sujeira e lançamento irregular de esgoto, o que atrai esses mosquitos”, destaca a secretária municipal de Saúde, Luciara Botelho.