domingo,
20 de abril de 2025

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Mais de 60 mil capixabas ainda não completaram o esquema vacinal contra a Covid-19

Foto: Hélio Filho/Secom

 

Redação

 

Desde o início da imunização contra o novo Coronavírus (Covid-19) no Espírito Santo, em janeiro deste ano, o Estado contabiliza 60.577 mil capixabas que não retornaram ao serviço de saúde para receber a segunda dose. Deste total, 34.608 são referentes à AstraZeneca e 25.969 à Coronavac.

 

O levantamento, realizado pela Secretaria da Saúde (Sesa), por meio do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis (PEI), utilizou o novo Sistema de Informação sobre a imunização contra a Covid-19 aos municípios capixabas, disponibilizado aos gestores na plataforma Vacina e Confia. Esse levantamento data dos esquemas superiores a 85 dias AstraZeneca, de cidadãos que receberam a primeira dose de janeiro até o dia 27 de abril e acima dos 29 dias para Coronavac daqueles que receberam a primeira dose entre janeiro e 22 de junho.

 

“A primeira dose inicia o processo de imunidade, e é com a segunda dose que consolidamos esse processo. Quem deliberadamente não busca pela complementação do esquema vacinal com a D2 contra a Covid-19 está cometendo um ato de irresponsabilidade consigo mesmo e com aqueles com quem convive”, alertou o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin.

 

Reblin ressalta que desde o retorno da produção da vacina Coronavac pelo Instituto Butantan e a distribuição pelo Ministério da Saúde, os municípios já receberam as doses destinadas aos esquemas que se encontravam em atraso.

 

“O Ministério da Saúde regularizou a distribuição da Coronavac e todas as doses destinadas aos esquemas em atraso foram distribuídas aos municípios, além disso, sob orientação do órgão, temos guardado as D2 de esquemas iniciados como garantia da imunização. O nosso apelo é que, independentemente do tempo de atraso, que a pessoa vá ao serviço de saúde e procure por informações para o agendamento. O importante é completar o esquema”, disse.

 

Além disso, o subsecretário destacou as estratégias estaduais e o empenho dos municípios para reduzir este número. “O Estado tem trabalhado para melhor operacionalização na distribuição das doses aos municípios, de forma a enviar em tempo oportuno aquelas destinadas às D2. Além disso, entre as estratégias adotadas pelo Governo, está o serviço de SMS enviado às pessoas que estão com dose em atraso e, junto a ele, o trabalho dos municípios que merece todo o reconhecimento por realizar a busca ativa desses pacientes, por meio de uma listagem que disponibilizamos semanalmente”, informou.

 

Clique aqui e assista ao vídeo do subsecretário Luiz Carlos Reblin sobre o assunto. 

 

Pfizer e determinação Ministério da Saúde para doses

 

As primeiras doses Pfizer/BioNTech chegaram ao Espírito Santo no início de maio deste ano e sua distribuição se deu, inicialmente à Capital, Vitória, seguindo orientação do Ministério da Saúde. Com a suspensão da AstraZeneca em gestantes e puérperas, o Estado passou a dispensar as doses da Pfizer para atender este grupo com distribuição a municípios-polos em 26 de maio, e passou a distribuir aos demais municípios capixabas no início de junho.

 

Assim, os primeiros esquemas iniciados com este imunizante no Estado datam do início de maio, e a sua complementação ocorrerá a partir do dia 26 de julho, quando completará 84 dias de intervalo (12 semanas). Seguindo a estratégia estadual de operacionalização das doses, essas já estão sendo distribuídas aos municípios, garantindo tempo hábil para organização da aplicação da D2 em cada território.

 

Além disso, em relação ao envio de doses ao Estado e a sua distribuição aos municípios, como a orientação de aplicação de D1 ou D2 e a quais grupos será destinada, é um processo definido pelo Ministério da Saúde, por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

 

“O Ministério encaminha as doses para que façamos a distribuição, e é ele quem define para quais grupos será destinado, assim como se será distribuída a D1 ou D2 aos municípios. Não é o Estado que toma essa decisão isoladamente”, explicou Luiz Carlos Reblin.

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