Notícia Capixaba.
O prefeito de Vargem Alta, região serrana do Estado, reuniu na última semana com a coordenadora do programa, “Rede Abraço”, Juliane Araujo Barroso, para viabilizar uma parceria com Governo do Estado no credenciamento de uma casa de apoio no município.
De acordo com o prefeito Bosquinho (PSB), o objetivo e de proporcionar oportunidades de recuperação de dependentes químicos e apoio as famílias do município.
O que é a Rede Abraço
A Rede Abraço atuará dentro das diretrizes do Programa de Governo Estado Presente. Inserida na Secretaria de Estado de Governo e gerenciada pela Coordenação Estadual sobre Drogas, a Rede Abraço será um fortalecedor das redes de atenção psicossocial dos municípios, na estruturação de serviços como: CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), Serviço de Abordagem, Centros POP (Centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua), PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e demais atores intersetoriais. O programa vai contar também com um Centro de Acolhimento, que fará a triagem e o encaminhamento de cada caso, e ainda com unidades preparadas para fazer atendimentos em domicílio .
Entre as instâncias públicas que integram a Rede estão as secretarias de Governo, Saúde, Educação, Segurança, Justiça, Esportes, Assistência Social, Comunicação, polícias militar e civil, ministério público e Tribunal de Justiça, ao lado do Movimento Espírito Santo em Ação, deputados estaduais e federais, prefeitos, faculdades, igrejas católica e evangélica, denominações espíritas e ONGs, entre outros parceiros.
Números impressionam
Qualquer iniciativa para prevenir e tratar o uso abusivo de drogas, lícitas e ilícitas, é bem-vinda para reverter um quadro alarmante: hoje, o Brasil contabiliza 2,6 milhões de usuários de crack e cocaína e 11,7 milhões de dependentes de álcool. Outros números dão uma pálida dimensão do problema: em 2012, o país registrou, por dia, 122 afastamentos do trabalho por uso de álcool e drogas – ou cerca de cinco por hora, totalizando 46,8 mil pessoas. O número é 8% superior aos 43,5 mil afastamentos de 2011, segundo o Ministério da Previdência Social (MPAS). Essas estatísticas refletem apenas parcialmente a gravidade da situação, já que se referem apenas aos trabalhadores com carteira assinada.