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Fotos: portal Notícia Capixaba |
Não deixe que o problema, se transforme em “problema” – Artigo – Rael Sérgio
Uma novela sem fim, o novo prédio da Escola Flores Passinato Kuster, localizada em Soído de Baixo, zona rural de Marechal Floriano. A escola modelo, que seria fundamental na formação e qualificação dos alunos da região, está abandonada.
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A obra inaugurada cerca de dois anos pela Gestão anterior, se transformou em um verdadeiro “elefante branco”, com o matagal tomando conta. Enquanto a obra continua sem previsão para a conclusão, estudantes da localidade aguardam com ansiedade a inauguração da instituição de ensino.
Início da novela
O prefeito Cacau Lorenzoni, no início de sua administração, solicitou uma vistoria ao Corpo de Bombeiros. Conforme a Prefeitura, o militar que inspecionou a obra, pontuou que havia irregularidades na edificação e recomendou que o município encaminhasse pedido de vistoria à Defesa Civil Estadual. Laudo de Interdição 0034/2017, elaborado pelo engenheiro Roney Gomes Nascimento, também apontou grave problema estrutural.
Na época, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC), constatou que o prédio apresentava sérios problemas estruturais, bem como rachaduras, telhas quebradas, trincas e umidade nas paredes.
Ainda na época, a secretária municipal de Educação, Édia Klippel disse que nenhum aluno ficou sem estudar. A secretária disse ainda que a Prefeitura realizou reparos na antiga escola, onde está funcionando provisoriamente até que sejam sanados os problemas na nova escola.
Capítulo 2
A Prefeitura notificou a construtora responsável, para realizar as mudanças necessárias, e assim depois entregaria a escola para a comunidade. Porém, só ficou na notificação, pois a construtora responsável, até o momento, não se pronunciou.
Capítulo 3
A situação piorou, após uma empresa ganhar a licitação, e recusar realizar os reparos, conforme a imagem abaixo.
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A novela sem fim – Capítulo 4 – Cadê o dinheiro que tava aqui?
Moral da história, milhões foram gastos na construção desta obra, e alguém tem que ‘pagar o pato’, pois pais de alunos e o vice-presidente da Associação de Soído de Baixo, João Adilson Scalfone, querem solução, e ainda cobram posicionamento dos Órgãos Públicos.